Desenvolvimento e aprimoramento da reforma agrária em Alagoas foram discutidos durante o encontro
A última reunião de 2011 do Comitê de Mediação de Conflitos Agrários –
presidido pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Álvaro Antônio
Machado – aconteceu na manhã desta sexta-feira (25), no Salão de
Despachos do Palácio Floriano Peixoto e contou com a presença de
representantes de movimentos sociais (MST, MLST, MTL e CPT), do juiz da
Vara Agrária, Airton Tenório, da superintendente de Fortalecimento da
Agricultura Familiar da Seagri, Inês Pacheco, do presidente do Instituto
de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Geraldo de Majella, e
da superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra), Lenilda Lima.
Diversos pontos de pauta relevantes para o desenvolvimento e
aprimoramento da reforma agrária no Estado foram debatidos e suas
possíveis soluções programadas para entrar em execução. Um dos mais
importantes abordou o processo de análise para a conclusão de um
convênio entre o Incra e o Governo do Estado - através do Iteral - para
adquirir propriedades rurais com o intuito de alojar as famílias de
pequenos produtores rurais inseridas nos movimentos sociais do Estado.
Outro ponto analisado foi a possibilidade da ampliação da parceria
entre a Seagri e os movimentos sociais para a distribuição de sementes
para os agricultores. “A ampliação do benefício é possível e desejada
pelo Governo, no entanto, é necessário que os movimentos sociais
realizem um levantamento mais apurado sobre a quantidade necessária de
sementes para atender aos agricultores”, afirmou a superintendente da
Seagri, Inês Pacheco.
A superintendente do Incra em Alagoas, Lenilda Lima, informou que o
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) está finalizando uma
campanha nacional para esclarecer a população sobre o objetivo da
reforma agrária no País e conscientizá-la de que as propriedades
destinadas à reforma agrária não pertencem aos assentados, e desta forma
não podem ser comercializadas, pois os contemplados com os lotes de
terra são apenas beneficiários de um programa social e apenas detêm o
direito de utilizá-la para a agricultura familiar.
“É preciso que a sociedade entenda qual o real papel da reforma agrária
e quais os direitos e deveres inerentes a quem recebe o benefício em
prol do desenvolvimento social”, afirmou Lenilda Lima.
Por fim, houve uma análise das ações desenvolvidas pelo Comitê de
Mediação de Conflitos Agrários ao longo do ano e das pautas que devem
ser priorizadas em 2012. “Uma das grandes conquistas do Comitê foi a de
possibilitar o diálogo democrático a respeito da reforma agrária e sua
importância para a inclusão social em Alagoas. Ao longo do ano
conseguimos resolver e dirimir diversos conflitos através da
intermediação do Comitê”, enfatizou Álvaro Machado.
A próxima reunião do Comitê está marcada para o dia 13 de janeiro de
2012. O Comitê de Mediação de Conflitos Agrários do Estado de Alagoas
foi criado no dia 4 de abril de 2011, e tem por objetivo dialogar com os
movimentos sociais para viabilizar e agilizar questões relacionadas ao
Campo. As reuniões acontecem mensalmente.
Gabinete Civil
Primeiraedição.com.br
Assinar:
Postar comentários (Atom)
As mais Acessadas
-
Com escoriações, a vítima Janequele, acusa a primeira-dama Fernanda Viana pelas agressões. Uma agressão contra uma eleitora do g...
-
CASO O CONVÊNIO SEJA CÉLERE, RESOLVERÁ O PROBLEMA DA PRAÇA EM SEIS MESES O governo do Estado vai poder comprar imóveis rurais e criar...
-
Brasil | meio ambiente Política Nacional de Resíduos Sólidos obriga municípios a eliminar os lixões e implantar aterros...
-
28/7/2011 8:42, Por Brasil de Fato Laura B. Schühli Terra de Direitos Condenação é de um dos pistoleiros responsáveis pela morte...
-
Servidores tomam as ruas, Presidente do Fapen aciona judiciário e anula mudança feita no final de semana. O presidente do Fundo de ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário