Prefeito de Novo Lino monta esquema com a família e aliados na prefeitura

Tem na coleta de lixo, com o DNIT na duplicação, em serviços e nos cargos comissionados.

Em esquemas nos cargos comissionados e em serviços estratégicos na prefeitura de Novo Lino, o prefeito Everaldo Barbosa (PMN) arrumou um jeitinho para acomodar toda família e os aliados. O irmão e agente da polícia federal rodoviária, Edvaldo Alves Barbosa, montou uma empresa sob medida de locação de veículos e tem duas caçambas na coleta de lixo agregada desde o início do mandato, sendo que uma dessas é do prefeito e desde a obra de duplicação que está agregada junto a OAS, empresa que toca a obra pelo DNIT.  Funcionários
apontam como certo a acumulação dos dois contratos mas, que está trabalhando mesmo é na duplicação. Os dois filhos e uma nora estão espalhados pelas secretarias em cargos comissionados, e tem ponto comercial estratégicos no mercado público. Segundo fontes da prefeitura confirmam ainda que até o gás de cozinha eles pegam na conta da prefeitura. Na rua, os populares fazem o inventário e falam do patrimônio como uma padaria em Maceió e da HYLUX nova, fala ainda de outros negócios entre Alagoas e Pernambuco.
A primeira-dama Fernanda Viana é secretária de Assistência Social. O outro irmão, Ednaldo Barbosa é Secretário de Administração. Semi-analfabeto,  não entende de gestão, planejamento ou administração. A secretaria é desorganizada. O primo José Marcos Barbosa assumiu até setembro a secretaria de saúde. Assim que se afastou recebeu intimação  judicial para  explicar os desmandos da pasta. “Foi isso que ganhei” desabafou o secretário. Numa relação que tem se mostrado perigosa [policia a serviço de político] Everaldo mantém um policial civil como assessor, mas que na prática é o segurança, o Sandoval que por ironia, a exemplo de Anadia,  também é primo do prefeito. Esse policial é irmão do ex-secretário de saúde José Marcos, e tem outra irmã Márcia agregada na saúde.  
O loteamento dos empregos gerados a partir da duplicação da BR 101 em Novo Lino também tem revoltado alguns desempregados. Quem tentou acessar as vagas na duplicação bancada com recurso federal, surpreendeu-se com indagação se era ligado ao prefeito. “Parece que tem que ter uma  recomendação. E o curioso é que só tem arrumado esse bico quem votou ou quem faz compromisso futuro”,  denuncia um preterido que solicitou anonimato. “Sem falar num tal de “royalties” que o governo federal garantiu para a cidade como “indenização”. Falam em 5 milhões que ninguém saberá o destino. Quem garante essa aplicação na cidade, completa.
A visão empreendedora dessa família é fora do comum. Quando percebe uma oportunidade não deixa passar.  Além da boquinha da coleta de lixo com contrato há três anos ininterrupto e dos empregos comissionados, o mais novo negócio é um provedor de internet. A empresa  “Onlife Internet”  é de Ednaldo Barbosa,  irmão do prefeito.  E o que despertou interesse em alguém que nem sabe “mexer” em computador? Como já havia outra empresa no ramo a “Floppy Net” de Flexeiras, que presta serviço a população e à prefeitura, o jeito foi usar todos os meios e a influência na prefeitura para anular a concorrência.
“Onlife Internet Barbosa” de imediato tomou um contrato com o Grupo Mendes Júnior da Floppy Net, além de clientes avulsos na cidade. O filé mesmo, onde eles querem chegar é no contrato exclusivo com a prefeitura de Novo Lino que ainda estar com a empresa Flopy Net de Flexeiras, que em breve deve ser descartada.  Tentamos falar com o representante da empresa. Quem atendeu confirmou que presta serviço à prefeitura, mas preferiu não dá detalhes, pois alegou que o responsável estava viajando.
E a Câmara sabe desses esquemas?  Não só sabe como participa. O vereador “Miron” que foi presidente da CPI “contra” o prefeito tem um primo que agrega ônibus para transporte escolar e tem uma irmã lotada na secretaria de educação. O relator da mesma CPI, “Nelo” tem entre outros uma cunhada na escola Mário Gomes.  Tem muito mais e a maioria dos vereadores tem familiares loteados nos cargos comissionados nas secretarias  ou assessores fantasmas que ganham sem trabalhar.  

( Fonte: Ascom Sindical e Popular )

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