sexta-feira, 20 de julho de 2012

Professores fazem paralização de advertência em Novo Lino

Mais de duzentos trabalhadores da educação tomaram as ruas e acusaram o prefeito de quebra de acordo.

 

Depois de meses de negociação entre os professores, o prefeito de Novo Lino, Everaldo Barbosa (PMN) e o secretário de educação, a categoria perdeu a paciência e trocou as salas de aula pelas ruas com paralização de advertência nessa última sexta-feira (20). As negociações pacíficas chegaram ao limite após término do prazo para que o prefeito enviasse o projeto de lei á câmara de vereadores para implantação do Plano de Cargos e Carreira (PCC) e o atendimento à lei do piso nacional dos professores.

 

Numa mobilização que durou das nove ao meio-dia, cerca de 250 pessoas, na sua maioria da área de educação, entre professores, serviçais e vigilantes tomaram às ruas da cidade distante 100 km da capital alagoana e com cerca de 12 mil habitantes. Entre os manifestantes houve solidariedade de pais e alunos que se somaram ao protesto em defesa da qualidade e estruturação da educação portando faixas e cartazes. Além da falta de política para a categoria, a educação passa por sérios pobremas como contrato suspeito que tem deixado as escolas sem merenda.

 

A concentração foi em frente ao Banco do Brasil, no centro da cidade, percorrendo as ruas, com paradas na porta da câmara de vereadores e prefeitura - apenas para dá o recado da categoria com apoio do Sinteal - sem que ninguém fosse recebido em comissão. Como a maioria está na base do prefeito, apenas o presidente da câmara compareceu, que é professor - não se sabe se recebe cumulativamente sem dá espediente. "A câmara não investigou os desvios na educação e nem enquadrou o chefe do executivo pelos descasos. Os vereadores que abafaram uma CPI, hoje apoia a reeleição de Everaldo Barbosa", denunciou professor Carlos, que encontra-se afastado provisoriamente de sala de aula.

 

Na véspera do protesto quando o prefeito - que disputa a reeleição - soube que haveria uma greve de advertência com mobilização nas ruas tentou intimidar os servidores municipais colocando o carro-de-som na rua, ameaçando punir quem se ausentasse das escolas. No desespero, o prefeito usou o mesmo carro-de-som da campanha, o que pode gerar problemas eleitorais com a reação da oposição. A categoria só saiu às ruas depois do Sinteal garantir o direito da mobilização.

 

 Ao final do ato ficou o executivo advertido que se não receber a categoria até a próxima terça-feira (24) com uma saída poderá haver uma paralisação por tempo indeterminado além de ações judiciais para enquadramento do gestor municipal. Nem parece que o prefeito está em reeleição com a postura de enfrentamento contra a população. Primeiro entrou com uma ação de despejo contra os sem-teto que se encontra em terreno público com autorização da justiça. E logo após, não cumpriu acordo negociado com a categoria há meses através do sindicato.

(Fonte: Coletivo Sindical Novo Lino)

todas as imagens são do portal: jgnoticias.com.

2 comentários:

MTL/AL disse...

Todas as imagens são do portal: jgnoticias.com

Anônimo disse...

Ele é um bandido, psicopata kd a justiça heim?

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